Qual é, de fato, o papel do consultor de campo dentro de uma rede de franquias?
Essa pergunta parece simples. Mas, se levada a sério, pode transformar completamente o jeito como uma rede é estruturada.
Em muitas redes, o consultor de campo ainda é visto como um executor de tarefas. Um verificador de checklist. Um cobrador de metas.
Mas isso é subutilizar (e muito) um dos ativos mais estratégicos da franqueadora.
👥 O consultor é mais do que alguém que acompanha rotinas.
Ele é o principal ponto de contato com o franqueado.
É o espelho da cultura da franqueadora na ponta.
É o termômetro da performance real da rede.
👂 Ele tem escuta
📊 Ele tem contexto
🚀 E, quando tem estrutura, tem potencial para ser um verdadeiro parceiro de crescimento do franqueado.
Mas pra isso acontecer, a liderança precisa se fazer outra pergunta:
Estamos organizando nossos consultores de forma estratégica ou só por localização?
📍 Tem rede com consultor atendendo 30 unidades com perfis completamente diferentes.
Franqueados com desafios e níveis de maturidade distintos, sendo atendidos da mesma forma.
Sem segmentação por faturamento, operação ou tipo de suporte necessário.
E o resultado disso aparece logo:
❌ O consultor vira operacional
❌ O franqueado se afasta
❌ A franqueadora perde eficiência e visão de rede
💡 O que pode ser feito, na prática?
✔️ Reestruturar a carteira de atendimento com base no perfil dos franqueados
✔️ Usar sistemas que automatizem a parte operacional e liberem tempo para a atuação analítica
✔️ Padronizar o que é processo e abrir espaço para o que é estratégia
✔️ Transformar reuniões em conversas de negócio com dados e plano de ação
✔️ Treinar o time para atuar como conselheiro de performance — não como fiscal de processo
O consultor é o elo mais próximo entre franqueadora e franqueado.
O jeito como ele é formado, direcionado e apoiado diz muito sobre a maturidade da gestão de rede.
📣 Como você enxerga o papel do consultor de campo hoje?
Quais boas práticas têm feito a diferença na sua rede?